Trajes tradicionais | Folk costume from Peru

Na cidade de Cusco pode-se verificar de perto os diferentes tradicionais trajes do Peru. Seja na chegada ao aeroporto, pelas ruas da cidade e seus srredores ou na pequena exposição permanente do Centro Qosqo de Arte Nativo, localizado na Av. El Sol no centro da cidade. de certo que em outras regiões é possível visualizar as pessoas com trajes típicos de sua região, não tanto na capital, mas fica aqui esta boa dica!

In the city of Cusco you can check closely the different traditional costumes of Peru. Be on arrival at the airport, at the streets, touristic places or in the Center Qosqo Native Art, located at Avenida El Sol in the city center. This is a good tip, in this place there are a small permanent exhibition and performances of folk dances/music!

apresentação de dança

Apresentação de dança no centro de arte nativa. | Dance performance at Centro Qosqo.

Neste centro cultural é possível ver apresentações de danças folclóricas e verificar os detalhes das vestimentas por meio dos painéis fixados nas paredes que retratam casais, ou por manequins com os diferentes trajes típicos femininos.Compartilho algumas imagens coletadas em visita feita em Janeiro de 2006. Na época não havia nenhuma publicação sobre este tema. Em conversa com a pessoa responsável foi autorizado registro fotográfico e aqui compartilho algumas imagens da exposição:

Provincia: URUBAMBA. Distrito: OLLANTAYTAMBO. Comunidade: Pata Cancha

Provincia: URUBAMBA. Distrito: OLLANTAYTAMBO. Comunidade: Pata Cancha

In this cultural center you can verify details of the garments through the panels fixed on the walls or in mannequins with different costumes (most of than from women). I share some images collected on a visit made ​​in January 2006. At the time there was no publication about the topic. In conversation with the person who was authorized the photographic record:

Provincia: CHUMBIVILCAS. Distrito: SANTO TOMAS

Provincia: CHUMBIVILCAS. Distrito: SANTO TOMAS

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Provincia: CANCHIS. Dstrito: TUNTA.

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Depois de ir embora, fica a vontade de voltar e rever tudo novamente…

I am looking forward to come back again! If you have this chance, enjoy!

Para outras informações relevantes consultar:For more informations try this tip: 
 Textile Museum of Canda

 

Cheveux Chéris. Frivolités et Trophées | Musée du quai Branly

Exposição no Musée du quai Branly apresenta “cabelos” por seus simbolismos, percepções e atuações em diferentes culturas. Traz imagens, esculturas, vídeos e artefatos produzidos com cabelos, tal como jóias, talismãs ou máscaras fúnebres.

Exhibition at Musée du quai Branly presents “hair” for its symbolism, perceptions and uses in different cultures. It shows pictures, sculptures, videos and artifacts produced with hair as jewelry, talismans or funerary masks.

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Pentados para a noite (1930)| Hairstyles for the night (1930).                                              Halaz Gyula, Dit Brassai (1899-1984).

Mulheres Mahafaly com penteados tradicionais

Mulheres Mahafaly com penteados tradicionais. Foto: anonimo.                                        Women Mahafaly with traditional hairstyles. Photo: anonymous.

Também é possível ver múmias e o incrível resultado de redução de cabeças feito pelos índios Shuars, mais conhecidos como Jivaros (Equador). Para a confecção destes “troféus macabros” (como é designado pelo museu) existe o cuidado de preservar o cabelo intacto, o que aumenta a percepção de valor desse, já que a sua proporção em relação a cabeça passa a ser muito maior que o natural.

You can also see mummies and the incredible result of reduction heads made ​​by the indians Shuars, better known as Jibaros (Ecuador). To prepare these “trophies macabre” (according to the museum description) the hair is careful preserve , which increases the perceived value of that, since its proportion in the head becomes much greater than the natural.

Bande-announce de l'exposition. (museum website)

Bande-announce de l’exposition. (museum website). Des tête en réduction.                           Redução de cabeças | Reduction of head.

Dividida por temáticas explora a utilização do cabelo por seu forte simbolismo identitário e de poder. Quase ao meio do percurso expositivo o visitante é mergulhado no pós-guerra, onde por meio de áudio-vídeo é possível ver a forte relação que o cabelo tem com a questão da feminilidade e da dignidade. Imagens capturadas em França mostram a penalização de mulheres que auxiliaram as forças nazistas e que tiveram seus cabelos cortados em praça pública.

Divided by themes explores the use of hair for their strong symbolism of identity and power. Almost halfway through the exhibition the visitor is immersed in the post-war, where through audio-video you can see the strong relationship between hair, femininity and dignity. It shows the penalization of women who assisted the Nazi forces and had their hair cut in the public square in France.

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video2Os tópicos da exibição são intitulados da seguinte maneira: Meras frivolidades?; Metamorfose e permutação: longo / curto / raspado; Cores e normalidade, loira, ruiva, morena em cor e preto & branco; Sedução; Cabelo e disciplina; Livres cachos; Borrando distinções de gênero; Perdê-los; Ritos de passagem; Raspando a cabeça das mulheres, O poder do cabelo; Poderosos ornamentos e amuletos mágicos; Troféus; Antepassados ​​no além.

The topics of the exhibition are titled as: Mere trifles?; Metamorphosis and Permutation: long/short/shaved; Colours and Normality, blond, brunette, redhead in colour and black & withe; Seduction; Hair and Discipline; Free-Flowing curls; Blurring gender distinctions; Losing it; Rites of Passage; Shaving the heads of women; The power of hair; Powerful ornaments and magic charms; Trophies; Ancestors in the great beyond.

Podemos captar um pouco do conceito adotado para a museografia da exposição pelas palavras do curador Yves Le Fur:

We can capture a bit of the concept adopted for the exhibition museographic by the words of the curator Yves Le Fur:

“L’exposition invite à une expérience sensorielle en même temps qu’à un exercice du regard. Accueilli par un ensemble de couleurs pastel, poudrées, le visiteur pénètre dans un monde joyeux, frivole: celui des coquetteries universelles. Traitant la symbolique de la perte, l’espace de la mezzanine le plonge alors dans une atmosphère plus dure, plus sévère, matérialisée par des parois de mailles métaliques. Il bascule enfin dans un monde violent qui atteint son paroxysme avec les têtes réduites et les tête trophées, puis la salle des momies. À cet égard, l’exposition du quai Branly peut se lire comme une réflexion sur la mort et la condition humaine. C’est une vanité en quelque sorte…”

“Cabelos Querida. Frivolidades e Troféus.” estará em exposição até 14 de Julho de 2013. “Hair Darling. Frivolities and trophies.” will be on display until July 14, 2013.

Imagem de uma visitante por Rachid Mendjeli. | Image of a visitor by Rachid Mendjeli.

Imagem de uma visitante por Rachid Mendjeli. | Image of a visitor by Rachid Mendjeli.

As images aqui divulgadas foram coletadas em visita a exposição em 30 de Novembro de 2012, no site do museu ou, como no caso da citação do curador utilizou-se como referência a revista de arte: BeauxArts éditions da editora TTM. ISBN 978-2-84278-947-3, em um publicação exclusiva sobre a exposição “Cheveux Chéris. Frivolités et Trophées”.
The images posted here were collected during the visit at the exhibition on November 30, 2012, at the museum’s website or, as in the citation from the curator, from the art magazine: BeauxArts éditions (TTM. ISBN 978-2-84278-947-3). In publishing exclusive about the exhibition “Cheveux Cheris. Frivolités et Trophées”.

Lenço de Namorados | The Scarf of LOVERS

Coluna escrita por Rafaela Norogrando e Ana Cristina Broega [*]

para a Revista dObra[s] nº12: O LENÇO DE NAMORADOS

Era uma vez, há muito tempo atrás, em uma terra cheia de sol e mar, uma jovem portuguesa, em “idade casadoira”,[1] sentada a bordar…

A história do Lenço de Namorados é uma narrativa cheia de simbolismos relacionados ao amor, ao casamento e ao imaginário de jovens moças refletido em sua habilidade de transformar, com agulhas e carinho, linhas em desenhos e texturas.

Há́ quem diga que essa história teve início no século XVIII (ou XIX, consoante as versões), quando algumas raparigas[2] começaram a imitar os “Lenços dos Fidalgos”, que, por sua utilização, passaram a ser conhecidos como “Lenços de Namorados”, “Lenços de Pedidos”, “Lenços de Namoro”, ou ainda, “Lenços de Amor”.

No norte de Portugal, na região do Minho, onde esses Lenços apresentam maior peso na vida íntima e social, está a região que parece ser a única onde ainda são produzidos. No entanto, os Lenços e suas práticas sociais não eram exclusivos dessa região, pois há notícia da sua presença em outras partes do país, como no Douro Litoral, Trás-os-Montes, Beira-Alta, Alentejo e nos Açores.

Também vem do Minho a tradicional e mais conhecida “roupa portuguesa”[3]: mulher de lenço vermelho na cabeça, filigranas[4] e correntes de ouro a tilintar em compasso com seus tamancos de madeira. Vale lembrar que o lenço bordado fazia parte do traje de festa feminino minhoto, sendo usado ao pescoço com o nó para a frente, preso do lado direito da cintura ou, mais recentemente, em bico sobre o avental, ou metido na algibeira com as pontas de fora ou simplesmente na mão, levado pelas noivas e pelas mordomas[5] a envolver o ramo ou a base da vela votiva.[6]

O Lenço de Namorados geralmente é um quadrado (50 a 60 cm) de linho (ou algodão) branco, bordado simetricamente do centro para as pontas. Os mais tradicionais eram feitos em ponto cruz e em uma única cor de linha. As opções de cores eram, primeiro, o preto, depois, o azul ou o vermelho.[7]

Figura 1: Lenço da Carroça (original)
Fonte: Cooperativa Aliança Artesanal, Vila Verde.

Há também um mais popular, feito com pontos mais simples e com “restinhos” de fios, assim, é uma composição completamente diferente, e em alguns, dada a profusão de cores e mesmo alegorias, a simetria se perde.

Figura 2: Lenço dos Cravos
Fonte: Cooperativa Aliança Artesanal, Vila Verde.

Subjacente ao “Lenço de Namorados”, como o próprio nome indica, estava a conquista do pretendido amado: a moça “casadoira”, ou seja, aquela que estava próxima da idade de casar, confeccionava o lenço bordado num pano de linho fino que porventura possuía ou em um lenço de algodão, os chamados lenços de “tropa”, que adquiria na feira. Para realizar essa obra, a rapariga utilizava os conhecimentos que possuía da arte de bordar adquiridos já na infância.

Depois de bordado, o lenço era enviado ao “namorado” ou “conversado”. Se o pretendido rapaz aceitasse a prova de amor e ostentasse o lenço ao pescoço, no bolso do fato domingueiro, ao ombro para pousar o andor do padroeiro ou na mão para segurar a vara do pálio em dia de festa, o enlace estava feito, o namoro, oficializado, e o casamento… Com mais tempo, agendado!

Em caso contrário, o lenço era devolvido, e o sonho da romântica rapariguinha, desmoronado… Mas, por sorte, não era bordado o nome do amado! Assim, o lencinho não ficava borrado, não se desfaziam os pontos pelas lágrimas, e, quem sabe esse não seguia para outro adorado?!

Uma das características a considerar nos lenços é sua peculiar linguagem gramatical. Muitas das moças não tinham o conhecimento das letras, eram mestras em outras artes e no bordado expressavam seus sentimentos da maneira como lhes vinham do coração e da poesia popular portuguesa de tradição oral. Dessa maneira, encontramos os versos escritos sem a concordância ou combinação que a gramática portuguesa requer. Há troca de letras, reflexos óbvios da pronúncia regional, algumas faltam e outras estão a mais! Mesmo assim, nada se perdia do simbolismo, e as palavras eram acompanhadas de desenhos. No bordado em ponto cruz, eles são mais tradicionais, mas a mensagem é sempre a mesma, em um estilo ou outro, os simbolismos são explorados e repetidos.

Dos desenhos encontrados nos lenços, podemos falar da ligação de amor (casal de namorados, silva, chave, corações), sobre fidelidade (pomba e cão) e o casamento (símbolos religiosos: cruz, vaso, cibório, custódia, candelabro).

Há também aqueles que vão além do amor entre namorados e falam do sentimento de amizade. Assim, o lenço ganha outras atuações, mas mantém-se como emissário e regalo de carinho. No entanto, outros registros foram encontrados, e verifica-se que o lencinho é sim registro de sentimento e memória, mas seus temas acabam por ser muito mais variados do que a relação entre namorados. O que significa que ele também é bordado pela vida de trabalho agrícola, principalmente nas vindimas (cesta, escada, cântaro, pipo), ou ainda, registra pela agulha críticas sociais ou faz referências sobre a emigração (navio, pomba com carta etc.), situação marcante na vida da população portuguesa.

Por vezes, os lenços eram motivo de uma simples brincadeira, quando, nas festas, os rapazes tiravam os lenços das raparigas, simulando uma ligação amorosa, o que era, muitas vezes, motivo de desavença entre suas próprias namoradas e aquela de quem o lenço tinha sido roubado.

Nos versos de alguns lenços encontrados, há uma linguagem mais agressiva, que são consideradas respostas a amores não correspondidos, ou ainda outras interpretações são discutidas.

O Lenço de Namorados, como cultura material de produção artesanal, teve sua certificação e regulamentação de produção, matérias-primas, processos técnicos e decorativos pelo âmbito do Programa para a Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais (IEFP), em vigor desde 2001 / 2002.[8]

Atualmente, há diversos profissionais a trabalhar com o Lenço de Namorados, seja pela maneira tradicional, a promover a memória, tal como a Cooperativa Aliança Artesanal,[9] Aboim da Nóbrega,[10] entre outros. Ou também, a buscar nos lenços inspiração, assim, profissionais e empresas debruçam-se sobre estes com o intuito de recriá-los na produção de coleções variadas. Para exemplificar, apresentamos alguns casos.

A Vista Alegre[11] – a mais que centenária indústria de cerâmica – lançou a Coleção Vila Verde (mesa/porcelana/clássico) inspirada naqueles lenços bem coloridos. Depois, acabou por inspirar outras empresas e coleções de mesa de custo inferior.

Há também produtos mais simples confeccionados para a CTT[12] – os correios de Portugal –, que, na loja virtual ou nos postos de atendimento, vende de um tudo. Encontram-se os bordados replicados graficamente em leques, lenços e outros objetos fáceis de servir como “lembrança” (souvenir).

A moda também não se fez de rogada e trouxe os bordados de amor para as passarelas, com as coleções portuguesas de Nuno Baltazar, Anabela Baldaque, Filipe Faísca e outros. Também não ficou só na moda nacional, atravessou as divisas e foi falar de amor através da estilista espanhola Agatha Ruiz de La Prada.

Com o Brasil, a relação está gravada, em um país e noutro, na cultura, na história, na política, nas idas e vindas, nas famílias, memórias ou nas quadras:

Aqui tens meu coração

E a chabe pró abrir

Num tenho mais que te dar

Nem tu mais que me pedir

Bai carta feliz buando

Nas asas dum passarinho

Cando bires o meu amor

Dále um abraço e um veijinho

Meu Manel bai pró Brasil

Eu também bou no Bapor

Guardada no coração

Daquele quê meu amor [13]

Figura 3: Lenço das Quadras.
Fonte: Cooperativa Aliança Artesanal, Vila Verde.

E o coração que no Brasil atracou, que versos de amor bordou?



NOTAS

[*] Ana Cristina Broega é Doutora em Engenharia Têxtil – Física Têxtil (Ramo: Conforto) e Mestre em Design e Marketing Têxtil pela Universidade do Minho; É professora auxiliar da Universidade do Minho, atuando nos cursos de 1º ciclo em Design e Marketing da Moda e no Mestrado em Design e Marketing nas disciplinas: Design de Vestuário, Design de Acessórios de Moda (Calçado), Preparação de Coleções e Conforto e Fisiologia de Vestuário. É investigadora do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil da Universidade do Minho desde 1997.

[1] Termo popular em Portugal para falar da “idade de casar”.

[2] A palavra rapariga significa moça, mulher nova. No Brasil, ganhou conotação pejorativa (amante, prostituta) dado o contexto histórico-social em que foi empregada centenas de anos atrás. Aqui, fazemos uso da palavra por sua origem morfológica.

[3] Para mais detalhes sobre o traje do Minho, consultar: MEDEIROS, António; PEREIRA, Benjamim; BOTELHO, João Alpuim. Uma imagem da nação: traje à vianesa. Viana do Castelo: Câmara Municipal de Viana do Castelo, 2009. Sobre trajes tradicionais portugueses, veja: DUARTE, Cristina L. Trajes regionais: gosto popular, cores e formas. Portugal: CTT Correios, 2007.

[4] Filigranassão joias, tradicionalmente de ouro, feitas pela técnica que confere o nome, cujo resultado é uma peça delicada formada por diversos fios muito finos a compor uma forma. Tradicional do Minho, a filigrana de coração compõe a indumentária tradicional e avança no tempo com interpretações mais minimalistas.

[5] Mordoma: encarregada ou contribuinte de uma festa de igreja, promove a romaria ou a festa do Santo venerado na terra em que vivem. Mais detalhes e imagens disponíveis em: <http://trajesdeportugal.blogspot.co.uk/2006/11/traje-de-mordoma-e-noiva-do-minho.html&gt;. Acesso em: 15 jun. 2012.

[6] Velas Votivas ou Velas de Mordoma são símbolos da pureza, muito exigida antigamente, para desempenhar a função de mordomia (mordomas são as moças, e mordomos, os rapazes). Essas velas costumam ser enfeitadas com flores de papel metalizado, a formar “silvas”. O uso da vela votiva vem de uma tradição muito antiga, ainda hoje explorada no Alto Minho.

[7] Para saber mais, veja o vídeo no YouTube: Lenço de Namorados Parte I [e Parte II]. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=-A3i2VSKYFU&gt;.Acesso em: 10 jun. 2012. Para aqueles que pretendem se aprofundar no assunto, vale considerar o estudo de: GOMES, Cristina Santos Rodrigues. Minho, Portugal, 2006. A intervenção do design no artesanato: aplicação aos “lenços de namorados”. Dissertação (Mestrado em Design e Marketing) – Departamento de Engenharia Têxtil, Universidade do Minho.

[8] COSTA, Paulo Ferreira da. Os “lenços de namorados”: frentes e versos de um produto artesanal no tempo da sua certificação. Etnográfica [on-line], vol.13, nº 1, 2009, p. 231-232. Disponível em: <http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612009000100016&lng=pt&nrm=iso&gt;. Acesso em: 01 jul. 2012.

[9] Veja: <http://www.aliancartesanal.pt&gt;.Acesso em: 10 jun. 2012

[10] Veja: Lenço de Namorados de Aboim da Nóbrega. Disponível em: <http://lencosdenamorados.no.sapo.pt&gt;.Acesso em: 10 jun. 2012.

[11] Disponível em: <http://www.vistaalegreatlantis.com&gt;. Acesso em: 10 jun. 2012.

[12] Disponível em: <http://www.ctt.pt&gt;.Acesso em: 10 jun. 2012.

[13] Versos extraídos do Lenço das Quadras. Disponível em: <http://www.aliancartesanal.pt&gt;.Acesso em: 10 jun. 2012.

OBS.: A “Figura 1” não foi publicada na edição da revista e as outras estão em P&B.